De 1992 a 2025: Quando Vender Era Imediato e Quando Virou Estratégia

Publicado por: Feed News
13/06/2025 13:06:13
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Do controle remoto ao toque digital: a atenção do consumidor saiu do sofá e foi para o bolso./ Ilustração Cortesia Editorial Ideia
Do controle remoto ao toque digital: a atenção do consumidor saiu do sofá e foi para o bolso./ Ilustração Cortesia Editorial Ideia

De campanhas milionárias que fracassaram ao marketing de precisão que converte com autenticidade: a história real do apresentador Mike Nelson em Salvador — e o que isso ensina ao mercado de hoje.

 

Em 1992, a internet ainda era uma ficção científica para o público geral. A publicidade tinha um trono bem definido: a televisão. Grandes campanhas eram sinônimo de grandes estrelas e grandes orçamentos. Foi assim que uma agência de Salvador decidiu vender um empreendimento imobiliário: contratou celebridades nacionais, comprou horários nobres na TV e lançou uma campanha ambiciosa. O resultado? Um fracasso retumbante. Em 60 dias, venderam apenas 14 unidades.

 

Foi quando ele foi chamado para assumir o desafio. Seu nome é Mike Nelson, apresentador do programa TV Classificados, exibido no inicio das manhãs pela TV Itapoã, em Salvador, Bahia. "Aceitei o convite, mas com uma condição: faria do meu jeito, sem seguir os padrões publicitários da época. Foquei em uma comunicação real, direta, voltada para o público que realmente podia comprar. E vendemos tudo — 100% do estoque — em apenas 14 dias." Afirma o popular apresentador.

Esse caso se tornou um exemplo vivo do impacto da mídia quando a atenção do consumidor ainda era concentrada e cativa. A TV era a única vitrine de massa. O telefone tocava, o cliente aparecia, o efeito era visível, imediato.

 

Mas os tempos mudaram.

Hoje, o aparelho de TV perdeu seu protagonismo. Em seu lugar, surgiram os smartphones, tablets e notebooks — e com eles, uma avalanche de conteúdos, plataformas e vozes disputando o tempo do espectador.

O consumidor assiste vídeos o tempo todo, mas não mais no mesmo canal, nem na mesma hora. As pessoas migraram para o YouTube, Netflix, TikTok, Amazon Prime, lives, podcasts, canais em nuvem e muito mais. A TV tradicional virou apenas mais uma tela — e, muitas vezes, silenciosa.

 

O que antes era uma audiência garantida, hoje é uma audiência disputada segundo a segundo.

Para vender agora, é preciso conquistar a atenção, entender o comportamento digital, construir reputação e criar conteúdo que informe, emocione ou resolva problemas reais.

Quem ainda pensa em mídia como em 1992, perde tempo e dinheiro.

A comunicação do futuro é estratégica, integrada e personalizada. E os resultados continuam possíveis — mas exigem conexão genuína com o público, dados inteligentes e autenticidade. Estamos diante de um novo consumidor.

 

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No próximo artigo, revelamos os bastidores do novo modelo de TV em Nuvem: como ele está substituindo as emissoras locais e oferecendo resultados reais com baixíssimo custo. Uma revolução silenciosa que você precisa conhecer.

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